Bem vindo ao História com Pipoca.
Somos uma página dedicada a resgatar a história de uma maneira divertida, poética e as vezes filosófica. Também nos dedicamos a buscar um pouco mais fundo sobre a origem do cinema, dos quadrinhos, dos jogos e de toda forma de entretenimento.
Fazemos isso porque todas as coisas importantes têm uma história, e algumas coisas se tornam importantes simplesmente porque têm uma história. Personagens marcantes, lendas, acontecimentos, se tornaram conhecidos porque os artistas de todas as épocas souberam inseri-los em suas narrativas. Mais ou menos cores foram dadas ao que se desejou colocar em primeiro plano. Histórias foram contadas, outras suprimidas, e algumas esquecidas.
Através das histórias que chegaram até nós a nossa cultura foi criada, os heróis que nos inspiram vieram à luz. Não temos mais contato com os fatos ou com os homens e mulheres que construíram nosso mundo, mas sim com a história deles e suas representações, sejam elas relatos de navegantes, livros ou filmes. Todos são instrumentos usados para trazer os acontecimentos até nós, e tornar possível refletir sobre eles. Não é a partir dos fatos que tomamos nossas decisões, mas da representação dos fatos que chega ao nosso conhecimento.
Essas histórias, contudo, tão essenciais para nossa própria história, se perdem muitas vezes pela expectativa negativa que criamos dela como disciplina. A cultura escolar significou a história como uma disciplina de fatos e datas. A acadêmica como uma ciência intelectualizada e marcada por disputas ideológicas. Por culpa de um sistema de ensino rígido e antiquado, ou demasiadamente intelectualizado, a representação da história foi perdendo espaço nas rodas de conversas populares.
Ao mesmo tempo outras representações foram sendo criadas, contudo sem os critérios científicos que buscam analisar o objeto histórico sem se deixar perder em conceitos anacrônicos. A representação da história em filmes, livros, músicas, quadrinhos, contam mais sobre a época que os criou do que a própria história contada. São válidos, porém, por manter vivo o interesse. É necessário ter critérios sérios para entender a história, mas é preciso ter alma de poeta para contá-la. A história precisa ser apreciadas de maneira mais gastronômica, lúdica, divertida.
E quase tudo que é divertido se faz comendo pipoca.