Um novo trailer revelou o mistério por trás do novo jogo de um certo intrépido arqueólogo, “Indiana Jones e o Grande Círculo”. O estúdio MachineGames da Bethesda, responsável pela nova aventura, explora o período que se passa entre os eventos de “Raiders” e “A Última Cruzada”, no ano de 1937. O jogo, que estará disponível no final do ano, já movimenta os sites de gamers no mundo todo.
A trama envolve forças nefastas em busca do poder ligado ao misterioso Grande Círculo. O protagonista, Indiana Jones, enfrentará desafios em uma aventura de ação em primeira pessoa, com destaque para elementos como escaladas, uso do chicote e saltos entre diferentes cenários.
O diretor do jogo, Jerk Gustafsson, conta que ele e o design de games Todd Howard a muito tempo desejavam fazer um jogo sobre o Grande Círculo. É uma história cheia de mistérios e viagens ao redor do mundo, o que a torna perfeita para o personagem. Mas afinal, o que é esta teoria?
O QUE É O GRANDE CÍRCULO?
A Teoria do Grande Círculo, proposta por Jim Alison em 1995, oferece uma perspectiva intrigante ao sugerir uma conexão entre várias estruturas antigas ao redor do mundo. Segundo essa teoria, esses locais formam um círculo contínuo, um pouco como pontos em uma linha invisível que se estende pelo globo. Alguns desses locais notáveis incluem a misteriosa Ilha de Páscoa, as linhas de Nazca no Peru, as ruínas de Ollantaytambo e as majestosas pirâmides de Gizé.
A peculiaridade dessa teoria é que ela propõe um alinhamento não apenas de sítios em terra firme, mas também de territórios inexplorados e áreas submersas. Assim, inclui não apenas as conhecidas pirâmides e templos, mas também regiões ainda pouco exploradas, como o deserto do Saara, a floresta tropical brasileira e até áreas subaquáticas nos oceanos Atlântico Norte e Pacífico Sul.
A ideia central é que essas sociedades antigas construíram deliberamente esses locais sagrados em alinhamento, formando um círculo ao redor da Terra. Essa noção remonta a 1846, e no início do século XX, foi associada a linhas chamadas “linhas ley”, que conectavam monumentos e igrejas medievais na Inglaterra, carregando uma suposta energia mágica.
Entretanto, é crucial observar que essa teoria, assim como as linhas ley, não encontra respaldo na comunidade científica. Muitos historiadores, arqueólogos e antropólogos classificam essas ideias como pseudoarqueologia ou pseudociência, pois carecem de evidências sólidas e embasamento científico. Embora a proposta de um grande círculo de alinhamento entre sítios antigos seja fascinante, é importante abordá-la com um olhar crítico e cauteloso diante da falta de fundamentação científica até o momento.
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