Ficha Técnica – “Touki Bouki” (Senegal, 1973):
Nome Original do Filme: Touki Bouki
Nome no Brasil: Touki Bouki – A Viagem da Hiena
Direção: Djibril Diop Mambéty
Elenco: Magaye Niang, Mareme Niang, Aminata Fall, Ousseynou Diop
Prêmios Recebidos: Sem informações disponíveis sobre prêmios específicos.
Resumo: “Touki Bouki” é um filme senegalês que segue a jornada de Mory e Anta, dois jovens em Dakar que sonham em deixar a vida tradicional para trás e buscar uma existência mais emocionante na Europa. O filme é conhecido por sua abordagem inovadora, misturando elementos do realismo social com uma estética poética e surreal. Dirigido por Djibril Diop Mambéty, “Touki Bouki” é considerado um marco do cinema africano, explorando questões de identidade, modernidade e as tensões entre as tradições locais e o desejo de um futuro diferente.
Touki Bouki
Filme senegalês lançado em 1973, dirigido por Djibril Diop Mambéty. Esta obra cinematográfica é amplamente reconhecida como um marco no cinema africano, sendo aclamada por sua abordagem inovadora, estilo visual distintivo e sua exploração de questões sociais e culturais.
A trama de “Touki Bouki” segue Mory, um jovem criativo e sonhador, e Anta, uma estudante universitária, que buscam escapar de suas vidas monótonas em Dakar para encontrar uma nova e emocionante existência em Paris. O filme aborda temas como alienação, desejo de mudança e a complexidade da identidade em um contexto pós-colonial.
Djibril Diop Mambéty utiliza uma narrativa não linear e uma abordagem surrealista, desafiando as convenções cinematográficas da época. O filme é conhecido por sua rica simbologia e imagens evocativas, explorando a dicotomia entre as tradições culturais africanas e a influência ocidental.
Produção
A trilha sonora vibrante, combinada com a cinematografia inovadora, cria uma experiência sensorial única. Mambéty utiliza a música e as imagens para transmitir não apenas a história, mas também a atmosfera e as emoções dos personagens, proporcionando uma experiência cinematográfica única.
“Touki Bouki” é muitas vezes associado ao movimento cinematográfico conhecido como “Cinema da Negritude”, que buscava redefinir as narrativas africanas, descolonizando as representações culturais e oferecendo uma visão autêntica da realidade africana.
Embora o filme não tenha alcançado inicialmente um grande sucesso comercial, ao longo dos anos, ganhou reconhecimento crítico e tornou-se uma obra influente no cânone do cinema africano. O filme é elogiado por sua inovação estética e por sua contribuição para a expressão cultural e artística do continente africano.
Em resumo, “Touki Bouki” é um filme extraordinário que transcende as fronteiras culturais e temporais. A visão arrojada e a abordagem inovadora de Djibril Diop Mambéty contribuem para a singularidade e relevância duradoura dessa obra-prima do cinema africano.
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