Demolidor Renascido Episódio 3 – Um julgamento controverso, uma revelação chocante e um tiro inesperado na noite de Nova York. Quem realmente está por trás da morte do Tigre Branco?
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Fogo Cruzado em Demolidor Renascido Episódio 3
O episódio 3 de Demolidor: Renascido mergulha ainda mais fundo no cenário jurídico conturbado do Universo Cinematográfico Marvel, onde a justiça parece cada vez mais um conceito maleável.
O julgamento de Hector Ayala (Kamar de los Reyes), acusado injustamente de assassinar um policial, chega ao seu desfecho, mas não sem um golpe inesperado de Matt Murdock (Charlie Cox).
Com a cidade de Nova York sob a administração impiedosa de Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), o sistema legal está longe de ser confiável, e a busca por justiça exige sacrifícios imprevisíveis.
O episódio apresenta oficialmente Hector Ayala como o vigilante conhecido como Tigre Branco, que tentava preencher o vazio deixado pelo Demolidor. Agindo sem seu uniforme, ele ataca alguns homens que pareciam espancar uma pessoa em uma estação de metrô vazia, causando involuntariamente a morte de um deles.
A situação se complica quando os homens se revelam policiais à paisana, e a vítima que estava sendo espancada, um informante, foge.
A defesa de Hector Ayala cria um um duplo campo de entendimento no episódio. Ao mesmo tempo que Murdock defende seu cliente, ele julga a si mesmo por seus atos como vigilante. Defender Ayala se torna, assim, uma missão pessoal de autodefesa e compreensão de seus atos como Demolidor.
O heroísmo de Ayala o levou a uma situação complexa, com os fatos sendo deturpados e transformados em uma acusação de homicídio. Sem a presença do homem que estava sendo espancado, a única versão dos fatos é a narrada pelos policiais.
Como de costume, os clientes de Murdock dificilmente encontram um caminho fácil para a liberdade, e desta vez não é diferente.

Uma Testemunha de Última Hora
Em meio ao julgamento, Matt consegue garantir que Nicky Torres (Nick Jordan), a peça-chave do caso, chegue ao tribunal. Torres, um informante da polícia, é o único que pode esclarecer os eventos e inocentar Ayala, e Matt aposta tudo neste testemunho.
Diante da forte presença policial no tribunal, contudo, ele se retrai e mente no depoimento, afirmando que estava em casa no dia do conflito ocorrido na estação.
A tatuagem do símbolo do Justiceiro em um dos oficiais sugere que há algo mais obscuro acontecendo dentro das forças da lei, talvez um subgrupo que imite o modo homicida e violento de Frank Castle. Este símbolo se repete também em pixações pela cidade, não ficando claro quem está por trás desta simbologia.
Decisões difíceis
Diante da iminente condenação de Ayala, Matt toma uma decisão drástica e controversa: revela ao tribunal que seu cliente é, de fato, o Tigre Branco. A revelação choca a todos, e Murdock enfrenta severas críticas, mas sua estratégia funciona.
Uma vez aceito o fato de que Ayala é o Tigre Branco, a defesa apresenta testemunhas que demonstram sua coragem e heroísmo ao proteger a comunidade. Murdock também usa relatórios policiais que destacam as boas ações de Ayala como vigilante, enfatizando inclusive que muitos policiais ali presentes deviam sua vida a ele.
Com essa estratégia, ele constrói um argumento emocional que resulta na absolvição de seu cliente. Um veredicto que, logicamente, não agrada aos policiais que o acusaram.
Fisk, furioso com o resultado, manipula a imprensa para alimentar sua cruzada contra os vigilantes, contando com a repórter BB Urich (Genneya Walton) para dar voz às suas preocupações.
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O Julgamento Final
A vitória de Ayala é frágil e efêmera. Mesmo aconselhado a manter-se discreto, ele decide continuar sua missão como Tigre Branco. A cena final é brutal: enquanto patrulha as ruas, Ayala é executado com um tiro certeiro na cabeça. A câmera então foca no assassino, que ostenta um colete à prova de balas com o icônico símbolo do Justiceiro.
A morte de Ayala levanta uma questão perturbadora: estaria Frank Castle por trás disso ou estaríamos diante de um culto violento que distorce sua imagem?
O uso recorrente do emblema do Justiceiro sugere que uma nova organização sombria está emergindo, distorcendo o legado de Castle para seus próprios fins, em um paralelo inquietante com a apropriação de sua insígnia por grupos paramilitares no mundo real.
Seja quem for o verdadeiro responsável, uma coisa é certa: o sangue do Tigre Branco é apenas o começo de algo muito maior e mais perigoso. Um julgamento controverso, uma revelação chocante e um tiro inesperado na noite de Nova York. Quem realmente está por trás da morte do Tigre Branco?
Por fim, o destaque musical deste episódio vai para mais uma inserção perfeita de cena final. No lugar de uma música embalada, a história de Hector Ayala termina com o canto dos passarinhos típicos de sua terra natal. Uma canção que dói ouvir, principalmente depois de termos nos afeiçoado tanto ao personagem ao longo destes dois episódios.
Saiba mais sobre Demolidor Renascido.