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Tudo que Precisa saber sobre a Segunda Guerra Mundial – 1939 a 1945

Um encontro de extremos, é como pode ser descrita a Segunda Guerra Mundial. Entenda o que motivou este conflito, quem lucrou com ele e que consequências ele teve na segunda metade do século XX.

Um Conflito de Impérios

Travada entre 1939 e 1945, a Segunda Guerra Mundial foi um conflito global de proporções sem precedentes que envolveu grande parte das nações do mundo. Este conflito devastador teve suas raízes em uma série de eventos históricos e sentimentos profundamente enraizados.

A Alemanha, em especial, que sofreu a humilhação da derrota na Primeira Guerra Mundial, e precisou arcar com as despesas da destruição causada, viveu um ambiente propício para o surgimento do Partido Nazista e suas políticas expansionistas. Por isso alguns historiadores, como Eric Hobsbawm, consideram que houve apenas uma grande guerra mundial, com um longo interstício entre os conflitos. Por isso é essencial compreender o que levou as nações europeias a travar um novo e desgastante conflito armado apenas alguns anos depois da guerra de 1914 a 1919.

I. Fatores que levaram à Segunda Guerra Mundial

1. O Tratado de Versalhes e o Sentimento de Humilhação da Alemanha

A derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, e consequentemente a imposição do Tratado de Versalhes (1919), tiveram um impacto profundo e duradouro no país. O tratado impôs severas reparações financeiras, limitou drasticamente o poder militar alemão e resultou na perda de territórios significativos. Mas não era só isso. Para muitos alemães, o Tratado de Versalhes foi também uma fonte de grande humilhação e ressentimento. Eles sentiram que a punição foi excessivamente dura e que a Alemanha havia sido injustamente culpada pela guerra, o que não está totalmente errado.

O Tratado não era uma unanimidade entre as nações, e boa parte do que foi imposto à Alemanha partiu do governo francês, que logicamente foi o maior prejudicado durante a Primeira Guerra, já que as batalhas foram em sua maioria travadas no seu território. Os Estados Unidos foram signatários do Tratado, e um dos idealizadores da Liga das Nações, mas o congresso americano questionaria depois a dureza dos termos impostos à Alemanha. Provavelmente por isso a ascensão de Hitler tenha sido tolerada inicialmente pelos americanos, reconhecendo o direito da nação germânica de se reerguer.

A dura situação econômica do pós-guerra, e este sentimento de humilhação se intensificaram com a crise econômica da década de 30, a qual ficaria conhecida como a Grande Depressão, da qual falaremos daqui a pouco. O desemprego em massa e a hiperinflação arrastaram a economia alemã pra lama. Era um ambiente de desespero e descontentamento que tomava conta da nação. E foi neste contexto que o Partido Nazista, liderado por Adolf Hitler, começou a ganhar apoio.

2. Ascensão do Partido Nazista

O Partido Nazista capitalizou o ressentimento generalizado e a desilusão com o governo alemão. Os soldados, particularmente, se ressentiam do final da guerra, considerando que os políticos tinham traído seus esforços. Hitler, como ex-soldado, tinha legitimidade para falar em nome deste, e seu discurso refletia o sentimento majoritário nas fileiras do exército e da população alemã. Ele prometia restaurar a glória da Alemanha, revogar o Tratado de Versalhes, e resolver a crise econômica. Isso era o que o povo alemão mais queria naquele momento, fosse por necessidade ou por orgulho. Assim, em 1933 Hitler foi nomeado chanceler e rapidamente consolidou o poder, estabelecendo uma ditadura totalitária.

Os nazistas promoveram uma ideologia ultranacionalista, racista e expansionista. Um dos conceitos centrais dessa ideologia era o “Lebensraum” ou “Espaço Vital“. Hitler e seus seguidores defendiam a ideia de que o povo alemão necessitava de mais território para viver e prosperar, principalmente depois de ter perdido parte de suas terras com o Tratado de Versalhes. Este desejo de expansão se focava especialmente no Leste Europeu, que Hitler considerava vital para os interesses alemães.

3. Crise Econômica de 1929 nos Estados Unidos

A crise econômica que atingiu a Alemanha nos anos de 1930 foi uma consequência direta de outra crise originada nos Estados Unidos no ano de 1929. O mercado de ações americano entrou em colapso naquele ano, levando muitas empresas à falência. A crise gerou um efeito cascata em vários outros países nos quais os bancos americanos tinham investido seu dinheiro.

Um destes países era a Alemanha, que vinha sendo reconstruída após a Primeira Guerra com investimentos vultosos dos bancos americanos. Estes investimentos serviam para restaurar a indústria alemã e também para cumprir algumas imposições do Tratado de Versalhes. Com a crise, contudo, os bancos pararam de investir e passaram a cobrar a devolução do que já tinha sido emprestado. O resultado foi empresas fechando e o desemprego em massa tomando conta da Alemanha, com escassez de alimentos e inflação.

A crise econômica americana criou assim o campo propício para que o descontentamento crescesse dentro da Alemanha, mas teria ainda um outro desdobramento importante. A guerra que tomaria corpo na Europa nos anos seguintes surgia para os Estados Unidos como uma grande oportunidade de se reerguer economicamente.

Não sendo diretamente atingido, ele podia financiar os esforços de guerra, lucrando com a sua continuidade. Durante o conflito fábricas foram montadas ou convertidas para fabricação de equipamentos militares e novas tecnologias foram desenvolvidas, tudo para ajudar no esforço de guerra, mas não sem fins lucrativos.

4. Revolução Russa de 1917

Durante a Primeira Guerra Mundial ocorreram dois eventos importantes, sendo um deles a Revolução Russa de 1917. Após os bolcheviques tomarem o poder na Rússia, movimentos de trabalhadores e militantes socialistas começaram a se formar também em outros países da Europa, como França e Alemanha. O segundo evento importante foi a abdicação do Kaiser Guilherme II na Alemanha, juntamente com a rendição desta aos Aliados, e a fundação da República Alemã, com abertura democrática para novas ideologias. O período que se seguiria à Primeira Guerra teve grande movimentação política, com o movimento socialista ganhando força dentro da Alemanha, representado pelo Partido Comunista da Alemanha (KPD).

O movimento socialista atraia trabalhadores, desempregados e soldados inconformados com a situação do país. Ele defendia o fim do modo de produção capitalista, a socialização dos meios de produção e a criação de uma sociedade sem classes, seguindo o modelo soviético. Este movimento entrava em atrito direto com o Partido Nazista, também em ascensão e tentando atrair os grupos descontentes, mas com ideias bem diferentes.

Para desgastar os oponentes, os nazistas culpavam os comunistas, junto com os judeus, pelas dificuldades econômicas e sociais da Alemanha. Apelando para um nacionalismo exagerado, usaram o discurso da ameaça do comunismo como um dos principais argumentos para ganhar apoio entre a classe média e os empresários, que temiam uma revolução semelhante à ocorrida na Rússia.

A disputa entre comunistas e nazistas se intensificaram ao longo da década de 1920, disputando o controle político e ideológico da Alemanha. Os nazistas com frequência atacavam os comícios comunistas, e também eram atacados em retaliação resultando em confrontos de rua sangrentos. Quando Hitler se tornou Chanceler em 1933 um de seus primeiros alvos foi o KPD. Comunistas foram presos e enviados para campos de concentração nos anos que se seguiram, esvaziando a oposição ao novo governo.

II. Expandindo em Busca por “Espaço Vital”

Após assumir o poder, em 1933, Hitler começou a implementar sua agenda expansionista. A primeira violação aberta do Tratado de Versalhes ocorreu em 1936, quando as tropas alemãs remilitarizaram a Renânia, uma zona desmilitarizada. A falta de uma resposta firme das potências europeias, especialmente da França e do Reino Unido, encorajou Hitler a continuar sua expansão, anexando a Áustria em 1938.

Naquele mesmo ano, Hitler voltou sua atenção para os Sudetos, uma região da Tchecoslováquia habitada por uma significativa população de etnia alemã. As nações europeias, percebendo a intenção de líder alemão, convocou uma conferência, realizada na cidade de Munique em setembro de 1938. O resultado foi a concessão dos Sudetos à Alemanha, sob a promessa de Hitler de não fazer mais reivindicações territoriais. Este acordo, mostrado como uma tentativa de apaziguamento, apenas serviu para fortalecer a determinação expansionista de Hitler, que parece nunca ter estado disposto a cumprir a promessa feita em Munique. E em março de 1939, ele violou o acordo ao ocupar o restante da Tchecoslováquia.

A próxima nação a ser invadida foi a Polônia, que dividia o território alemão em dois. Empregando a tática de Blitzkrieg, ou guerra-relâmpago, que combinava ataques aéreos maciços com rápidos avanços de tropas terrestres, a Polônia foi derrotada em poucas semanas. A Alemanha e a União Soviética, que tinham selado um pacto de não agressão mútua – Pacto Molotov-Ribbentrop -, dividiram o país entre eles em agosto de 1939.

A invasão da Polônia provocou uma reação decisiva das potências ocidentais, levando à declaração de guerra pela Grã-Bretanha e pela França. Este foi o marco do início oficial da Segunda Guerra Mundial.

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O terror dos campos de batalha, as estratégias políticas das lideranças mundiais e seus efeitos na vida dos cidadãos. A Segunda Guerra Mundial vista com lentes de aumento.

III. Desenvolvimento da Segunda Guerra Mundial

Com a queda da Polônia, a guerra rapidamente se expandiu para outras partes da Europa. Em 1940, a Alemanha lançou ofensivas bem-sucedidas contra a Dinamarca e a Noruega, e em maio do mesmo ano, invadiu a Bélgica, os Países Baixos e a França. A França caiu em junho de 1940, deixando a Grã-Bretanha como a única grande potência europeia ainda em combate contra a Alemanha.

A Batalha da Grã-Bretanha, travada entre a Luftwaffe alemã e a Royal Air Force britânica no verão e outono de 1940, foi um ponto de virada crucial. A resistência britânica impediu a invasão alemã e manteve viva a luta contra o nazismo.

O Eixo e o Expansionismo

Enquanto isso, a Alemanha formou alianças com a Itália de Benito Mussolini e o Japão imperial. Esses países, juntamente com outros estados menores, formaram as Potências do Eixo. A Itália tinha suas próprias ambições expansionistas no Mediterrâneo e na África, enquanto o Japão buscava expandir seu império na Ásia e no Pacífico.

Em junho de 1941, quebrando o Pacto Molotov-Ribbentrop, a Alemanha voltou sua atenção para a União Soviética, lançando a Operação Barbarossa. Esta invasão foi a maior operação militar da história e marcou o início de uma guerra extremamente sangrenta no Leste Europeu. A invasão inicialmente teve sucesso, mas os soviéticos eventualmente conseguiram reverter o avanço alemão, resultando em batalhas cruciais como a de Stalingrado.

A derrota da Alemanha no final da Segunda Guerra Mundial foi o resultado de uma combinação de fatores militares, econômicos, estratégicos e políticos que, somados, levaram ao colapso do Terceiro Reich.

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IV. O Fim da Segunda Guerra Mundial

1. Campanhas Militares Mal-Sucedidas e Erros Estratégicos

A invasão da União Soviética foi inicialmente bem-sucedida, mas a incapacidade de capturar Moscou e de manter suas linhas de suprimento expostas contribuiu significativamente para o fracasso da campanha oriental.

Na Frente Ocidental, a invasão da Normandia em 6 de junho de 1944, conhecida como Dia D, marcou o início do fim para a Alemanha nazista. As forças aliadas, compostas por tropas dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e outras nações, estabeleceram uma cabeça de ponte na França ocupada, levando à libertação de Paris e ao avanço em direção à Alemanha. A abertura de uma segunda frente obrigou a Alemanha a lutar em múltiplos campos de guerra simultaneamente, esgotando ainda mais seus recursos.

A superioridade logística e industrial dos Aliados desempenhou um papel crucial na derrota da Alemanha. Enquanto a Alemanha lutava para manter suas linhas de suprimento e produção de guerra, os Aliados, especialmente os Estados Unidos, tinham uma capacidade industrial vastamente superior. A produção em massa de armamentos, veículos e outros suprimentos permitiu que os Aliados mantivessem um fluxo constante de recursos para o esforço de guerra, enquanto a Alemanha via seus recursos escasseando.

As campanhas de bombardeio diurno e noturno realizadas pela Força Aérea dos Estados Unidos e pela Royal Air Force britânica devastaram as cidades alemãs, a infraestrutura de transporte e as instalações industriais. A destruição de fábricas, refinarias de petróleo e linhas de comunicação minou a capacidade da Alemanha de sustentar seu esforço de guerra.

2. Resistência Interna e Oposição ao Nazismo

Embora o regime nazista tenha mantido um controle rígido sobre a Alemanha, havia resistência interna significativa. Movimentos clandestinos e tentativas de assassinato, como o atentado de 20 de julho de 1944 contra Hitler, liderado por Claus von Stauffenberg, refletiram a crescente oposição ao regime. A Gestapo reprimiu brutalmente esses movimentos, mas a resistência interna contribuiu para o enfraquecimento da autoridade nazista.

3. Colapso Final do Terceiro Reich

Em 1945, a Alemanha estava em desintegração. As forças soviéticas avançavam do leste, enquanto os Aliados ocidentais pressionavam a partir do oeste. A Batalha de Berlim, travada em abril e maio de 1945, foi o confronto final. As forças soviéticas cercaram e invadiram a cidade, levando à captura de Berlim.

Suicídio de Hitler e Rendição

Em 30 de abril de 1945, Adolf Hitler cometeu suicídio em seu bunker em Berlim, juntamente com sua esposa, Eva Braun. A morte de Hitler precipitou o colapso final do regime nazista. Em 7 de maio de 1945, a Alemanha assinou a rendição incondicional em Reims, França, e uma segunda cerimônia foi realizada em Berlim no dia seguinte, para satisfazer as demandas soviéticas. O Dia da Vitória na Europa (VE Day) foi oficialmente declarado em 8 de maio de 1945, marcando o fim da guerra na Europa.

Batalha no Pacífico e a Bomba Atômica

Mesmo após a derrota da Alemanha e a morte de Hitler, o Japão ainda se recusa a render-se ao exército americano. Após anos de intensos combates, incluindo batalhas como Iwo Jima e Okinawa, os Estados Unidos buscavam uma maneira de forçar a rendição do Japão sem a necessidade de uma invasão terrestre, que seria extremamente custosa em termos de vidas.

Concomitante a isso os Estados Unidos tinham investido bastante recursos no denominado Projeto Manhattan, desenvolvendo uma bomba de fissão nuclear. Pouco se sabia sobre as consequências do uso deste dispositivo, e era bastante questionável a necessidade de fazer uso dela para por fim a um conflito que já havia terminado.

Mesmo assim o governo dos Estados Unidos decide seguir em frente, e lançam duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, dos dias 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente. A destruição sem precedentes e as enormes perdas humanas resultantes dessas explosões nucleares levaram o Japão a se render incondicionalmente em 15 de agosto de 1945, marcando o fim da guerra no Pacífico e, consequentemente, da Segunda Guerra Mundial.

V. Consequências da Segunda Guerra Mundial

O final da Segunda Guerra Mundial trouxe consequências profundas e duradouras que remodelaram o panorama político, econômico e social do mundo. Entre os eventos mais significativos que se seguiram ao término do conflito estavam a divisão da Alemanha, a revelação e julgamento dos crimes de guerra cometidos durante o Holocausto, e a implementação do Plano Marshall para a reconstrução da Europa.

1. Divisão da Alemanha

Após a rendição incondicional da Alemanha em maio de 1945, o país foi dividido em quatro zonas de ocupação, controladas pelos Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética. Essa divisão resultou em tensões crescentes entre as potências ocidentais e a União Soviética, culminando na criação de dois estados alemães distintos em 1949.

De um lado ficou a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental), que era capitalista e democrática, e do outro a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), que seguia um regime comunista sob forte influência soviética. Esta divisão refletiu a polarização da Guerra Fria, um período de confronto ideológico e político entre o bloco ocidental liderado pelos EUA e o bloco oriental liderado pela URSS.

2. Holocausto e Julgamento de Nuremberg

A Segunda Guerra Mundial também expôs ao mundo os horrores do Holocausto, o genocídio sistemático perpetrado pelos nazistas contra os judeus, ciganos, prisioneiros de guerra, homossexuais e outros grupos considerados indesejáveis. Aproximadamente seis milhões de judeus foram mortos em campos de concentração e extermínio como Auschwitz, Treblinka e Sobibor.

A revelação desses crimes chocou a humanidade e levou à realização dos Julgamentos de Nuremberg (1945-1946), onde líderes nazistas foram julgados por crimes de guerra, crimes contra a paz e crimes contra a humanidade. Esses julgamentos estabeleceram precedentes importantes para o direito internacional e a responsabilidade penal individual por atrocidades em massa.

3. Plano Marshall

Para ajudar na reconstrução da Europa devastada pela guerra e evitar a expansão do comunismo, os Estados Unidos lançaram o Plano Marshall em 1948. Oficialmente conhecido como Programa de Recuperação Europeia, o plano forneceu cerca de 13 bilhões de dólares (equivalentes a mais de 130 bilhões de dólares em valores atuais) em ajuda econômica para os países europeus ocidentais.

Este investimento maciço facilitou a recuperação econômica, promoveu a estabilidade política e ajudou a prevenir a disseminação do comunismo na Europa Ocidental. O Plano Marshall também fomentou a cooperação econômica e a integração europeia, lançando as bases para a criação da Comunidade Econômica Europeia, precursora da União Europeia.

4. Consequências Sociais e Políticas

Além das consequências diretas mencionadas, o fim da Segunda Guerra Mundial também trouxe mudanças sociais e políticas significativas. Houve um movimento crescente em direção à descolonização, com muitas colônias na Ásia, África e Oriente Médio ganhando independência nas décadas seguintes. As Nações Unidas foram estabelecidas em 1945 para promover a cooperação internacional e evitar futuros conflitos. O mundo também testemunhou o início da Guerra Fria, uma era de rivalidade intensa entre os EUA e a URSS que durou até o colapso da União Soviética em 1991.

VI. Reflexões Finais

O fim da Segunda Guerra Mundial marcou um ponto de inflexão na história mundial. A divisão da Alemanha, a revelação e julgamento dos crimes do Holocausto, e a implementação do Plano Marshall moldaram significativamente o curso dos eventos nas décadas seguintes.

Essas consequências não apenas definiram a geopolítica da segunda metade do século XX, mas também estabeleceram as bases para muitas das instituições e dinâmicas que ainda influenciam o mundo contemporâneo. A memória do conflito e suas atrocidades continua a servir como um lembrete sombrio da necessidade de vigilância e cooperação internacional para garantir a paz e a justiça global.

VII. Filmes, Séries e Quadrinhos Sobre a Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial tem sido um tema recorrente na produção cultural da segunda metade do século XX, mostrando a necessidade de reflexão sobre muitos temas relacionados a ela. Os primeiros trabalhos se preocupavam mais em mostrar batalhas e atos heroicos dos combatentes, mas com o tempo outros temas importantes foram surgindo como o holocausto, o totalitarismo e o perigo da bomba atômica.

FILMES

SÉRIES

QUADRINHOS

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